quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Naturezas Mortas


“... Nesse caso, é preciso olhar além da forma, além do objeto representado, mais ou menos como na abstração; contudo, diferente da obra abstrata, aqui a representação ou o objeto representado importam enquanto componentes referenciais de uma realidade a ser superada. É preciso se apoiar no objeto para ir além dele, como diria Wittgenstein ‘deve se jogar a escada fora’ depois de superado esse objeto. Essa é uma espécie de beleza transcendental, a beleza que emana das naturezas mortas.”
O flat era pequeno, à medida que se tratava de um único cômodo em um velho prédio de uma rua movimentada. No entanto, era um lugar espaçoso e bem organizado, com uma boa iluminação; e foi só por isso que a mulher aceitou o aluguel sem reclamar, pela iluminação, vital para uma artista como ela.
(Nesse conto eu eu aproveito para estabeleceu um diálogo entre duas linguagens artisticas: a Literatura e a Pintura. Além de tecer alguns comentários sobre Estética. Acho que é um conto bem experimental. Ao menos para mim.)

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